sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Rejeitada Cap 1 - Uma terrível vida

Meu nome é Madeleine Croos, tenho quinze anos, acabo de me mudar para Washington e as coisas não podiam estar piores. Tenho duas irmãs, Jennifer de 17 anos, uma típica garota mimada, líder de torcida, adora ler revistas e passa horas no banheiro se arrumando. Rebecca tem dez anos e é tão inteligente que foi para uma escola avançada e ano que vem estará no primeiro ano. Eu sou a do meio, que não é popular e fui obrigada a vir para Washington por causa da empresa do meu pai.

Minha mãe tem uma floricultura e meu pai é dono de uma empresa bem legal, a qual eu nem tenho ideia do que seja. Moramos em uma casa grande em um dos bairros menos populosos de Washington.Hoje é o meu primeiro dia em uma escola nova, e o mais legal de tudo é que parece que todos me ignoram. Pelo menos até agora os professores não reparam que eu ao invés de prestar atenção neles, estou escrevendo em meu diário.

Uma menina veio falar comigo na hora do almoço, ela parecia legal, seu nome é Ever, nós gostamos praticamente das mesmas coisas, tirando o fato que ela não é completamente rejeitada pela família como eu.

Quando voltei para casa, para o meu tédio completo de todos os dias, vi uma coisa diferente: a casa estava toda enfeitada de flores, pensei em mamãe, claro, e na porta do meu quarto achei um vaso com tulipas vermelhas, minhas favoritas, quando pensei que ela fez isso por mim, tipo uma surpresinha, vejo na porta do quarto das minhas irmãs as flores preferidas delas, só que em vasos bem maiores que o meu. Levei-o para dentro, peguei meu iPod e deitei para escrever, o que fazia praticamente todos os dias há muito tempo.

No outro dia, na escola, uma coisa me assustou de verdade. Vi um garoto sentado no banco que eu havia sentado ontem, olhando para mim. O pior é que ele era realmente lindo! Usando roupas pretas, o cabelo perfeito de um tom de dourado e olhos verdes vibrantes. Meu Deus! Ele era lindo! E do jeito que me olhava, gostou de mim. Eu não me imaginei perto dele, logo eu, com roupas pretas, meu cabelo ruivo preso em um rabo, como todos os dias, e olhos azuis que eu odiava, isso chamava atenção. Continuei a andar fingindo que não reparei que ele estava olhando, mas não paro de pensar no que ele pretendia.

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